quarta-feira, 12 de setembro de 2007

lucidez




Buda disse:
"A pessoa sábia, que corre quando é hora de correr e que diminui o ritmo quando é hora de diminuir é profundamente feliz, porque tem suas prioridades bem estabelecidas."

Somente quando estamos em contato com nosso momento atual é que vemos as coisas com lucidez. “Ter presença”, é ser espectador do próprio estado intimo naquilo que sente ou realiza. É possuir ao mesmo tempo uma visão clara tanto do mundo interior como do exterior.
Só quando estamos em contato com nós mesmos é que adquirimos perfeita visão de como diminuir ou aumentar o ritmo das coisas em nossa vida.
Viver prazerosamente fundamenta-se em ver com clareza íntima como estão agindo em nós o DESEJO e o APEGO.
No desejo, corremos ansiosamente a fim de conquistar a qualquer preço o que não temos. No apego, paralisamos o passado, agarrando-nos a tudo aquilo que já possuímos.
O desejo e o apego, privados da consciência reflexiva, estreitam nossa visão de felicidade, descartando novas possibilidades de uma vida pacífica e alegre.
Enquanto vivermos de forma mecânica, irrefletida e sem a intervenção consciente da lucidez e do discernimento, nos privaremos de possuir uma mente tranqüila e um coração pacificado.

Trecho retitado do livro "Prazeres da Alma"



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Refletindo

Tudo é uma constante mudança. As pessoas mudam, o mundo muda... Tudo se transforma com o tempo, e nada permanece igual. O que nos resta são os bons momentos que foram vividos e que ficam guardados para sempre em nossa lembrança. Devemos viver cada segundo intensamente. Nada é perfeito e em nossa vida surgem obstáculos e muitas vezes nos vemos sem saída e sem solução para nossos problemas. Aí pensamos e surge a dúvida: Será que existe luz no "fim do túnel"? Para tudo existe uma solução e o maior e principal problema está em nós mesmos, em nossa dificuldade de encarar os fatos e lutarmos por aquilo que realmente desejamos. Toda pessoa possui dentro de si um certo medo, uma insegurança de não conseguir e de ser um perdedor; mas a vida é uma intensa provocação, e devemos encará-la de "peito aberto" para poder vencer e mostrar a nós mesmos que somos capazes de lutar e sermos os melhores. Devemos sempre seguir a voz de nosso coração e seguir sem medo de viver. A palavra nunca, não existe no vocabulário da vida, pois nós podemos tudo o que quisermos. A auto confiança e a segurança devem ser as principais armas nessa batalha que se chama vida. Mas o que a vida representa? A vida é feita de momentos muitas vezes ruins e bons, tristes e alegres e de presente, passado e futuro. O passado foi vivido e as recordações restam; para o futuro termos esperanças de uma vida feliz. Mas e o presente? Devemos vivê-lo ao máximo, para podermos fazer desses momentos os melhores de nossas vidas. Um conselho: Viva e aprenda com a vida. A cada dia, aprendemos novas lições e com elas tiramos proveito para não errar novamente, não "tropeçar" no mesmo erro. Todos os dias acordamos e fazemos praticamente o mesmo, e às vezes o cotidiano cansa. Mas mesmo assim, olhe para o céu e para o sol. Enquanto ele brilhar para nós, ainda existirá esperança. Podemos ser felizes com pequenas coisas. Sempre faça de sua vida uma eterna primavera com flores sempre a nascer. Vida é renovação, é esperança e temos que ter força para lutar. Não importa que tipo de vida você tenha, apenas viva e tente ser feliz, lute até o fim, busque seus sonhos e ideais com toda a força que puder, pois com certeza alcançará; e no fim de sua vida, você poderá olhar para trás e dizer com orgulho: "Eu lutei, eu vivi, eu busquei, eu venci." E os pequenos e grandes obstáculos que enfrentou, você perceberá que foram como "espinhos" que se foram e se perderam com o tempo.
Pax et Lux


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Aprendendo a Viver

Aprendi que se aprende errando...Que crescer não significa fazer aniversário. Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem. Que trabalhar significa não só ganhar dinheiro. Que amigos a gente conquista mostrando o que somos. Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim. Que a maldade se esconde atrás de uma bela face. Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela. Que quando penso saber de tudo ainda não aprendi nada. Que a Natureza é a coisa mais bela na Vida. Que amar significa se dar por inteiro. Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos. Que se pode conversar com estrelas. Que se pode confessar com a Lua. Que se pode viajar além do infinito. Que ouvir uma palavra de carinho faz bem à saúde. Que dar um carinho também faz... Que sonhar é preciso. Que se deve ser criança a vida toda. Que nosso ser é livre. Que Deus não proíbe nada em nome do amor. Que o julgamento alheio não é importante. Que o que realmente importa é a Paz Interior. E finalmente, aprendi que não se pode morrer, prá se aprender a viver...

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A dor de cada um

Cada pessoa traz consigo uma certa dose de mistério. É o jeito de ser de cada um. São peculiaridades que tornam cada ser humano um ser único: com reações próprias, com especificidades que vão do gosto ao desgosto; do sorrir ao chorar. Na verdade, ninguém é igual a outrem, inclusive na forma de sentir sua própria dor. Existe a dor de cada um!Todos temos graus diferentes de sensibilidade. Nem sempre os que estamos perto de nós entendem as razões e a intensidade de nossa dor. São sentimentos muito íntimos, são experiências muito pessoais. Aquilo que para alguns pode significar humilhação e tristezas podem ser interpretadas por outros como uma banalidade, uma tolice passageira. Os fatos da vida ganham ou perdem sentido quando afetam a nossa sensibilidade. Por isso mesmo, ainda que haja uma massificação do sofrimento, como ocorre nas tragédias coletivas, ainda assim, existirá a dor de cada um.Às vezes, numa mesma casa, sob o mesmo teto, um chora e outro ri. Ou, numa mesma cama, sob o mesmo lençol, um dorme em paz e outro agoniza. Daí, conhecer alguém em profundidade é, acima de tudo, procurar entender a voz do coração, que muitas vezes é exteriorizada pela linguagem das lágrimas. Os relacionamentos mais significativos como: marido e mulher, pais e filhos, amigos e namorados, deixam marcas profundas em nós, inclusive, de sofrimento. Toda relação positiva exige um respeito para com a dor do outro. Esse respeito se dá quando não menosprezamos as lágrimas de alguém, e procuramos entender as razões do seu sofrimento. A dor de cada um é também a maneira como, individualmente, expressamos nossas frustrações, amarguras, desencantos, perplexidades, tristezas e lamentos. É uma forma bem humana de rejeitarmos as desumanidades. É uma maneira corajosa e verdadeira de revelarmos nossa interioridade. Estranhamente, a dor é também uma espécie de combustível para a vida. Uma força que nos obriga a olhar sempre para frente, com os olhos da esperança. É o aprendizado, silencioso de quem valoriza suas próprias lágrimas. As grandes perdas, o luto, as crises agudas, as enfermidades, o término de relacionamentos, as ingratidões, as tragédias, enfim, as experiências dolorosas da vida, acabam injetando em nós vontade de viver, desejo de superação. É a dor como semente de vida. Na experiência da dor, Deus se revela como amigo fiel, trazendo consolo, proteção e fortaleza. Ele é o socorro bem presente na angústia. Por ser o Pai de todos, Ele está sempre presente na dor de cada um! Pense nisso! Às vezes, para manter a paz que hoje mora em teu peito, é preciso usar um poderoso aliado chamado silêncio. Lembra-te de usar o silêncio quando ouvir palavras infelizes. Quando alguém está irritado. Quando a maledicência te procura. Quando a ofensa te golpeia. Quando alguém se encoleriza. Quando a crítica te fere. Quando escutas uma calúnia. Quando a ignorância te acusa. Quando o orgulho te humilha. Quando a vaidade te provoca. O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo, por isso é uma poderosa ferramenta para construir e manter a paz. Pense nisso!

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